De forma recente, chegou a triste notícia da morte da turista brasileira Juliana Marins que morreu na Indonésia, após quatro dias de buscas que mobilizaram o Brasil.
Com isso, a figura do guia e alpinista experiente Agam Rinjani surgiu como um símbolo de coragem e solidariedade. Ele organizou e liderou voluntariamente uma equipe para tentar resgatar a jovem.
Diante de sua atitude, Agam está recebendo uma onda de homenagens de brasileiros nas redes sociais que ficaram comovidos com suas ações. A saga de Juliana, que morreu após cair em um desfiladeiro de 500 a 600 metros, foi marcada por dificuldades.
Agam e sua equipe se deslocaram de forma diária até o local do acidente, em uma jornada de mais de seis horas em um terreno íngreme, escorregadio e sob condições climáticas adversas, com neblina e baixa visibilidade.
Por conta da situação, a atitude do guia gerou uma grande admiração: “Independente do desfecho, temos que reverenciar o guia Agam Rinjani que, de forma voluntária, montou equipe e foi em busca da Juliana mesmo em um território inóspito”, disseram.
Além disso, foi citado em muitos comentários que Agam não tinha a estrutura e o apoio do governo da Indonésia, mas mesmo diante destas adversidades, se arriscou para tentar salvar Juliana, a jovem brasileira que estava realizando um sonho.
Em suas próprias redes sociais, o alpinista compartilhou vídeos que mostravam a complexidade da operação, incluindo o acampamento improvisado que sua equipe montou na montanha, contendo barracas, cordas e outros equipamentos de resgate.
Após dias de esforços contínuos de sua equipe e das agências oficiais, o corpo dela foi finalmente recuperado do vulcão nesta última quarta-feira, dia 25 de junho. A atuação de Agam ficou registrada como uma demonstração de empatia e esforço.