Ayla Neres, de apenas 3 anos, foi morta a tiros pelo próprio pai, Diego, nesta segunda-feira, dia 23 de dezembro, em Londrina, no norte do Paraná. Segundo o delegado João Reis, que investiga o caso.
De acordo com ele, a menina adorava passar os finais de semana com o pai, e a mãe nunca desconfiou de comportamentos agressivos ou ameaças por parte dele.
“Ela [a mãe] relatou que a criança adorava ele. Nunca houve nenhum tipo de ameaça, nem algo como: ‘Vou te matar e matar a criança se você não ficar comigo’”, afirmou o delegado durante uma entrevista coletiva.
O crime ocorreu na data em que a mãe de Ayla iria se casar com o novo companheiro. Diego encontrou a ex-companheira e a criança, atirou na filha e disparou contra a mulher. A mãe foi atingida, mas conseguiu sobreviver ao ataque ao se fingir de morta.
Após o disparo fatal contra Ayla, Diego colocou a menina no carro e tentou fugir. A mãe, ao perceber que a filha estava no veículo, entrou em desespero e buscou ajuda das pessoas próximas.
Diego foi encontrado horas depois em um bar da cidade, após uma denúncia anônima. Ele foi preso em flagrante e responderá pelo homicídio da filha e pela tentativa de feminicídio da ex-companheira.
A investigação segue para apurar detalhes do caso, que chocou a cidade de Londrina. A tragédia trouxe à tona a importância de medidas de proteção e atenção a possíveis sinais de violência doméstica, mesmo em casos onde aparentemente não há histórico de ameaças.
O delegado Reis lamentou a morte da menina e enfatizou a brutalidade do crime, destacando a necessidade de justiça para Ayla e sua família. No momento, muitos estão comovidos com toda a situação relatada.