Casos de violência entre jovens chocam e deixam marcas profundas em comunidades inteiras, especialmente quando envolvem um final trágico e inesperado. Em Pilar, na Argentina, um episódio de horror veio à tona quando um adolescente de 17 anos confessou à própria mãe ter assassinado a namorada, Denise Abril Pazos Giménez, de apenas 16 anos, dentro de sua casa.
O crime ocorreu na última terça, dia 14 de novembro, e deixou a cidade em estado de choque. O rapaz, após asfixiar a namorada, acordou a mãe para confessar o ato, dizendo: “Eu asfixiei ela, eu a matei.” Denise foi encontrada sem vida no quarto do jovem.
O relacionamento, descrito como tranquilo por conhecidos, havia apresentado sinais de conflitos nas últimas semanas. Segundo a polícia local, o adolescente faltou à escola no dia do crime, alegando dores de ouvido, e combinou de encontrar Denise em casa.
Durante as investigações, agentes localizaram cartas e fotos queimadas nos fundos da residência, potencialmente relacionadas ao ocorrido. Apesar da confissão, o jovem optou por não prestar depoimento oficial quando chamado pelas autoridades.
A tragédia não terminou no local do crime. No dia seguinte, uma briga ocorreu em frente ao Ministério Público entre as mães da vítima e do autor confesso, evidenciando o impacto devastador do crime sobre as famílias envolvidas.
O caso reacendeu debates sobre violência juvenil e as complexidades de relacionamentos entre adolescentes. A investigação continua para esclarecer os motivos que levaram a um desfecho tão brutal. Enquanto isso, a comunidade local lamenta a perda precoce de uma jovem e busca respostas para uma violência que parecia improvável.