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Adolescente de 13 anos engravidou após participar de ‘roleta russa’ humana em festa

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O caso que aconteceu no Brasil, viralizou e vem gerando enorme polêmica nas redes sociais.

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A recente repercussão de um vídeo nas redes sociais trouxe à tona uma situação preocupante envolvendo adolescentes e a ausência de orientação adequada, sobre a saúde íntima.

A professora Andrea Vermont relatou durante participação em um podcast o caso de uma aluna de 13 anos que engravidou após participar de uma atividade chamada “roleta russa humana”, que ocorreu em uma festa para adolescentes.

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A adolescente, segundo a educadora, desconhece quem é o pai da criança, uma vez que outras meninas também participaram da mesma prática na ocasião. A dinâmica descrita por Andrea consiste em meninos posicionados em cadeiras, em estado de excitação, enquanto as meninas se revezam sentando sobre eles.

O episódio aconteceu com estudantes de uma escola particular considerada de elite, onde a mensalidade gira em torno de R$ 2 mil. A professora reforçou que o problema não era estrutural, mas sim emocional, apontando que mesmo em ambientes de alto padrão, a negligência pode se manifestar em forma de ausência afetiva e falta de diálogo.

A adolescente em questão passou a sofrer com bullying após a descoberta da gravidez, e recebeu apoio psicológico da educadora. O caso serviu de alerta para a necessidade urgente de pais e responsáveis abordarem temas como sexualidade, respeito e autocuidado desde cedo.

A professora defendeu que educar é preparar os filhos para o mundo real e que, quando essa responsabilidade é negligenciada, o mundo se encarrega de ensinar de forma dolorosa. A história levantou discussões intensas sobre o papel das famílias e das instituições de ensino na formação emocional e ética dos jovens.

https://www.instagram.com/reel/DIQ_hpTOKzu

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Especialistas em desenvolvimento infantil defendem que a educação sexual deve fazer parte da rotina escolar e doméstica, adaptada à idade e com foco em valores, prevenção e respeito ao corpo e ao outro.

Esse episódio escancara não apenas os perigos a que os adolescentes estão expostos, mas também os riscos de uma geração crescer sem referências sólidas, em meio a um turbilhão de informações e estímulos.

Criar espaços seguros para o diálogo, dentro e fora de casa, torna-se cada vez mais urgente para que situações como essa não se repitam. O caso segue causando polêmica.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.