A morte do Papa Francisco, na madrugada desta segunda-feira (21/04), gerou fortes sentimentos no mundo todo. Francisco gerou grande identificação com católicos e não católicos, graças a sua postura.
Antes do Papa Francisco, o Papa Bento XVI ocupou o cargo, entre os anos de 2005 e 2013, e chocou o mundo ao decidir abrir mão do cargo por questões de saúde. Antes dele, João Paulo II que deixou o Papado em 2005, quando faleceu.
A última vez que um Papa faleceu no posto foi em 2005, quando o polonês Karol Jozef Wojtyla faleceu e foi sucedido pelo alemão Joseph Aloisius Ratzinger. Desde então, há duas décadas, o Vaticano não enfrenta esse momento.
O adeus ao Papa Francisco vai seguir a tradição da Igreja Católica, com a exceção dos pedidos expressos do Pontífice. Para se ter ideia, o funeral levará 9 dias, seguindo o que ordena o livro Ordo Exsequiarum Romani Pontificis.
A duração do ritual chama a atenção, mas é uma versão mais simples. No ano passado, Francisco assinou uma alteração que simplificou o processo de funeral e sepultamento do Papado. Para Francisco, os Papas não deviam ser vistos como “pessoas poderosas”, mas sim como “pastor e discípulo de Cristo”.
Os procedimentos, de acordo com a versão revisada seguirão o seguinte ritual:
1ª estágio, a constatação da morte: será realizada uma cerimônia em capela privada e o corpo será colocado em dois caixões, um dentro do outro: um de madeira simples e um de zinco.
2º estágio, exposição do corpo aos fiéis: na Basílica de São Pedro, no Vaticano, os fieis que assim desejarem terão a chance de se despedir do Papa. Também faz parte desse estágio a realização da Missa Exequial.
3º estágio, sepultamento: para o sepultamento, o Papa terá o rosto coberto por um véu branco. O corpo deverá ser enterrado ao lado de uma bolsa com moedas de seu papado e um documento que traz detalhes de sua biografia, chamado rogito.