Durante o período da manhã deste último sábado, dia 18 de janeiro, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, atualmente filiado ao partido PL, esteve no Aeroporto Internacional de Brasília.
Bolsonaro estava no local para acompanhar a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que embarcou para os Estados Unidos para conseguir participar da posse de Donald Trump.
E durante a despedida dos dois, o político se mostrou emocionado ao comentar sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que negou o seu passaporte, e assim, Bolsonaro, não pode sair do Brasil.
“Estou chateado, estou abalado ainda, né? Mas eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele e mais ninguém. Ele é o dono do processo. Ele é o dono de tudo”, declarou o ex-presidente.
Em suas falas, o político evitou citar Moraes de forma direta. Na última sexta-feira, dia 17 de janeiro, o supremo do STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a decisão que impede o político de deixar o país, enviando o caso para análise.
Um dos motivos para Moraes não ter aceitado o pedido de Bolsonaro foi citando que existe um risco de fuga, caso o ex-presidente fosse autorizado a viajar.
Bolsonaro aproveitou o momento para criticar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificando-o como “inviável” e afirmando que o país está sendo conduzido por um “bebum”.
Ademais, ele retomou alegações defendendo o voto impresso e insinuou supostas relações do presidente com traficantes do Complexo do Alemão, fazendo duras críticas.
Sobre os ataques de 8 de janeiro, Bolsonaro alegou que o episódio foi uma “encenação” e explicou discussões sobre dispositivos constitucionais com os militares após sua derrota nas eleições de 2022.
Michelle Bolsonaro também comentou a situação do marido, reforçando sua confiança, dizendo que seu marido está sendo perseguido, como é comum por aqueles enviados por Deus.
Enquanto responde a investigações envolvendo fake news e os atos de 8 de janeiro, Bolsonaro permanece proibido de sair do Brasil. A situação mantém o ex-presidente em destaque no cenário político, marcado por declarações polêmicas e embates judiciais.