Atividades ao ar livre, como pedalar, são conhecidas por seus inúmeros benefícios à saúde física e mental. No entanto, a prática exige atenção constante, principalmente em áreas urbanas, onde obstáculos como quebra-molas e irregularidades no asfalto podem representar riscos.
Pequenos descuidos, como o uso do celular durante a atividade, podem resultar em acidentes de grandes proporções. Em qualquer tipo de meio de transporte é preciso manter a atenção.
A cidade de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul, foi palco um trágico episódio envolvendo a advogada Daiane Vasconcelos, de 31 anos, trouxe novamente à tona a necessidade de alertar sobre esses perigos.
O acidente ocorreu em dezembro do ano passado, quando Daiane, ao tentar tirar uma selfie enquanto pedalava, acabou sofrendo uma queda grave. Testemunhas relataram que ela freou bruscamente ao avistar um quebra-molas, perdendo o controle da bicicleta.
Na queda, bateu com força o rosto no chão, sofreu fraturas e um traumatismo craniano, além de ter uma parada cardíaca logo após o impacto. Encaminhada à Santa Casa de Campo Grande, ela permaneceu em coma por dois meses e, mesmo após resistir às previsões médicas, segue em estado vegetativo.
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Hoje, quase cinco meses depois do acidente, os cuidados com Daiane são realizados em casa, em uma kitnet, devido às dificuldades financeiras enfrentadas após a tragédia.
A rotina de cuidados é dividida entre uma cuidadora, uma amiga próxima e a mãe da advogada. Seu filho, de 14 anos, agora vive com o pai. A vida que antes era dividida entre atividades jurídicas e treinos físicos precisou ser completamente reorganizada.
As redes sociais, que anteriormente eram utilizadas para compartilhar conteúdo profissional e de bem-estar, se tornaram um meio de buscar apoio para custear o tratamento e as despesas relacionadas ao seu cuidado.
O caso de Daiane evidencia como um simples ato de distração pode mudar drasticamente o curso de uma vida e ressalta a importância de manter a atenção plena durante atividades potencialmente perigosas. Prevenção e conscientização continuam sendo as principais ferramentas para evitar acidentes similares.