As eleições presidenciais dos Estados Unidos são observadas com interesse em todo o mundo, pois o futuro presidente influencia diretamente o cenário internacional. Nesta terça, dia 5 de novembro, a candidata democrata Kamala Harris enfrentará Donald Trump em uma disputa acirrada.
Em entrevista ao canal francês TF1, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva expressou publicamente sua torcida pela vitória de Kamala, afirmando que vê a vice-presidente como a melhor opção para fortalecer a democracia americana e global.
Durante a entrevista, Lula explicou que prefere evitar palpites sobre eleições em outros países, mas, como defensor da democracia, considera essencial que figuras comprometidas com valores democráticos prevaleçam.
Ele relembrou os eventos do ataque ao Capitólio, destacando que essa ruptura violenta abalou a imagem dos Estados Unidos como modelo democrático.
Em suas palavras, a eleição de Kamala seria um sinal de esperança para o mundo, reforçando a luta contra discursos extremistas, que, segundo ele, ameaçam se espalhar por diversos continentes.
No Brasil, o Palácio do Planalto observa com cautela a possível vitória de Trump, temendo o impacto em várias áreas. Além do efeito que uma vitória do ex-presidente republicano poderia ter sobre movimentos de extrema-direita na América Latina, há também uma preocupação com as consequências econômicas.
O governo brasileiro prevê que um novo mandato de Trump poderia valorizar o dólar, gerando pressões inflacionárias no país.
A equipe econômica do Brasil já está em alerta, trabalhando em medidas para mitigar possíveis efeitos e fortalecer a economia frente às incertezas globais.
A torcida de Lula por Kamala reflete, assim, uma perspectiva que vai além do cenário político americano, revelando receios globais e o desejo de um cenário internacional mais estável e democrático.