Um acontecimento incomum no interior de Mato Grosso tem chamado a atenção e levantado discussões sobre práticas de risco à saúde. No município de Lucas do Rio Verde, um homem de 50 anos precisou de atendimento médico urgente após introduzir um coco verde no reto.
O caso, que ocorreu há cerca de três semanas, foi inicialmente divulgado por um portal local e acabou se espalhando entre os meios de comunicação regionais, tornando-se amplamente comentado.
A situação exigiu intervenção hospitalar complexa. O paciente deu entrada no Pronto Atendimento Municipal, mas, diante da dificuldade em remover o objeto devido ao seu tamanho e à rigidez da casca, precisou ser transferido para uma unidade hospitalar da região.
Lá, uma cirurgia foi realizada para retirar o fruto, que tinha dimensões comparáveis ao tamanho de uma mão adulta. Informações de bastidores indicam que este não teria sido um episódio isolado, pois o homem já teria procurado atendimento anteriormente por motivo semelhante.
Casos como esse acendem o alerta entre os profissionais de saúde quanto aos perigos da inserção de objetos não indicados no corpo humano, principalmente na região anal.
Especialistas destacam os riscos de perfurações intestinais, sangramentos internos, infecções graves e complicações no momento da extração, que podem levar à necessidade de procedimentos cirúrgicos invasivos e, em casos extremos, representar risco de vida.
Outro caso semelhante também foi registrado no estado, desta vez em Pontes e Lacerda. Um paciente submetido a cirurgia para remoção de um objeto do reto fugiu do Hospital Vale do Guaporé logo após o procedimento, sem que detalhes sobre o item introduzido fossem revelados.
Esses episódios servem como importante alerta sobre condutas que colocam em risco a integridade física e mental dos envolvidos. O diálogo sobre educação sexual e saúde íntima, ainda cercado de tabus, é essencial para prevenir casos como esses e promover o cuidado com o próprio corpo de forma segura e responsável.