Os contos de fadas pintam um retrato de amor eterno, mas a realidade muitas vezes é outra. Nos últimos dez anos, houve um declínio notável no número de casamentos na Europa, com divórcios ocorrendo 2,5 vezes mais frequentemente. Mas, a ciência pode prever divórcios e talvez até evitá-los.
Estudos psicológicos examinaram fotos de infância e juventude para determinar se a intensidade do sorriso pode prever o divórcio. O resultado? Aqueles que sorriem menos intensamente são cinco vezes mais propensos a se divorciar.
O tom de voz em conversas entre casais também é um indicador potente de divórcio. Um algoritmo pode prever o sucesso do casamento com 79% de precisão apenas analisando esse fator.
Pessoas que trabalham predominantemente com colegas do sexo oposto têm 15% mais chances de se divorciar, de acordo com pesquisadores na Dinamarca.
O comportamento da mãe também pode prever a probabilidade de divórcio. As crianças tendem a imitar o comportamento do parceiro da mãe, especialmente quando ela muda de parceiro com frequência.
A desvalorização dos conflitos é um dos quatro “cavaleiros do apocalipse” do divórcio, segundo John Gottman. Ignorar discussões não resolve os problemas, apenas os acumula.
A última dica curiosa vem do campo dos estudos do sono. A má qualidade do sono, muitas vezes causada por uma cama estreita, pode levar ao divórcio. Para um casamento saudável, um sono de qualidade é crucial.
Em suma, a ciência nos oferece várias ferramentas para prever e talvez evitar o divórcio. Resta a nós prestar atenção a esses sinais.